Entre uma aula e outra, vamos nos dando conta que nem toda ação em saúde é pensada, ou pelo menos, consegue atingir a todas as pessoas, visualizando suas particularidades. Na Unidade de Promoção da Saúde IV, vemos que alguns autores convergem na ideia de que participar de ações para o próprio cuidado é "para quem pode e não para quem quer", e isso é um determinante, principalmente, quando se fala de práticas corporais para a saúde. Luiz Fernando Silva Bilibio, em seu texto "Esquecimento ativo e práticas corporais em saúde", reconhece as práticas corporais como manifestação da cultura corporal e entende que dependendo das condições e da situação as práticas podem representar uma manifestação da intensificação ou de empobrecimento da existência.
Cabe então, a todos nós, usuários e promotores de práticas envolvendo corporeidade e saúde, testarmos nossos limites, cuidadosamente, para estabelecer condicionantes frente ao que se quer e o que se pode praticar.
Para isso, estamos, durante o semestre, tentando desenvolver atividades dinâmicas com a própria turma, para então observarmos o quão próximas de nós estão ou não as intercorrências envolvendo as práticas corporais.
Esse é um exercício que pretendo levar ao longo de minha trajetória...
Até logo,
A FUTURA SANITARISTA