Vivemos debatendo sobre os conceitos e concepções do que significa "normal" e "patológico", "saúde e "doença", sendo possível desenvolver longas conversas e algumas críticas sobre o modelo hegemônico que existe atualmente no sistema de saúde brasileiro.
Observando a imagem acima, podemos identificar a posição que tomam uma grande parte dos médicos desse modelo. Falamos daqueles que se colocam, perante a sociedade, como sendo "seres superiores" por terem adquirido conhecimento científico. Aqueles que se colocam em uma zona de conforto (criando padrões de normalidade) e criam barreiras (às vezes representadas até pela própria mesa do consultório), o que lhes dá proteção e que serve de justificativa para estabelecer limites na relação médico/paciente.
Infinitas análises podem ser feitas a partir da observação da imagem e dos casos que acontecem cotidianamente nos serviços de saúde, mas o que principalmente precisamos entender é que construímos, conjuntamente, a otimização das ações de promoção da saúde, que fujam dos padrões de normalidade pré-estabelecidos, e uma melhor atuação dos profissionais da saúde, através de atividades integradoras que melhorem as relações interpessoais dentro dos serviços.
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