6/out/2014, 17h19min
DMLU recolhe 45 toneladas de resíduos eleitorais nas ruas
Entre o dia 24 de setembro e a madrugada desta segunda-feira, 6, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) recolheu 45 toneladas de resíduos eleitorais, como cavaletes, placas e outros materiais de campanha irregularmente expostos nas ruas de Porto Alegre. Das 22h do último sábado (4) e 1h desta segunda-feira (6), foram recolhidas 35 toneladas de resíduos.
O serviço de fiscalização do DMLU emitiu 270 autos de infração até as 17h de domingo, 5. Agentes da fiscalização do departamento estavam nas ruas para fazer valer o Novo Código Municipal de Limpeza Urbana 728/14, que prevê multas a quem descartar resíduos em locais inadequados.
De acordo com o supervisor administrativo e financeiro do DMLU, Gustavo Fontana, a operação contou com mais de 920 trabalhadores e teve 73 caminhões para recolher os resíduos. Nesta segunda, 650 garis manterão a varrição dos locais de votação. “Em 2012, recolhemos 70 toneladas de resíduos na época da eleição. Acreditamos que este ano o volume irá cair até o final do segundo turno, em função da fiscalização e aplicação do Novo Código”, avalia.
Desde o início do período eleitoral, em julho, o DMLU está atuando em conjunto com a Justiça Eleitoral pela manutenção da limpeza da cidade e no recolhimento de cavaletes e propagandas irregulares nas vias públicas.
Notícia:
http://www.sul21.com.br/jornal/dmlu-recolhe-45-toneladas-de-residuos-eleitorais-nas-ruas/Vídeo de crítica:
https://www.youtube.com/watch?v=lt9rOOiOEU0&feature=youtu.be
É imprescindível para a área da Saúde tratar de assuntos como o que foi relatado na notícia acima. Os problemas com poluição (nesse caso, tanto ambiental, quanto visual), que justamente deveriam ter lançadas propostas para serem solucionados por estes que, no período eleitoral, sempre os agravam, são discutidos há anos e mesmo que se tenham visto propostas de práticas mais conscientizadoras nos últimos anos, sempre nos surgem dúvidas sobre a real aplicação delas.
Segundo Murilo Justino Barcelos "A exploração dos grandes centros urbanos e as poluições advindas da iniciativa privada devem ser geridas incondicionalmente pelo estado, e pela particularidade que o centro possui, cabe ao município e seus munícipes se manifestarem e atuarem conjuntamente na busca pela defesa de uma paisagem urbana satisfatória." Lendo isto, tendo a ficar confusa, pois parece que aqueles que deveriam atuar frente a esta questão, se escondem no período eleitoral, e mesmo quando as consequências do excesso de material produzido e da descontrolada disposição desses materiais aparecem, praticamente ninguém e nenhum órgão se manifesta. E então como ficamos?